Só por hoje quero deixar a seiva da poesia circular e fertilizar o imaginário, o novo e a criatividade. Quero dar o tempo necessário às lágrimas, mas sem com isso implorar pena. Quero enxugar as lágrimas no tempo certo. Quero ser profundamente humano, sensível e em comunhão com tantos que choram, abraçam e amam. “Se choras porque não consegues ver o sol, as tuas lágrimas impedir-te-ão de ver as estrelas” (Tagore); “A distância impede que eu te veja, mas não impede que eu te ame” (Luiz Carlos Ijalbert). Não quero, jamais, dar férias à capacidade impressionante e surpreendente do amar.
Mayer, Canísio. Só por hoje. São Paulo: Paulus, 2ª reimpressão, 2018.