Só por hoje quero estar atento a uma das sutilezas essenciais dos diálogos. Quero que a comum união estabelecida no diálogo dê espaço à escuta das pausas. Aí acontece algo profundo em termos de compreensão e de comunhão. “A maioria das pessoas imagina que o importante, no diálogo, é a palavra. Engano, e repito: o importante é a pausa. É na pausa que duas pessoas se entendem e entram em comunhão” (Nelson Rodrigues).
Mayer, Canísio. Só por hoje. São Paulo: Paulus, 2ª reimpressão, 2018.