Só por hoje quero despedir a censura e o excesso de racionalidade. Quero despertar para sensações puras, inocentes e naturalmente fortes, capazes de provocar um novo dinamismo de vida dentro de mim. Não quero ter medo do espanto nem do medo, mas quero descobrir o que estes podem provocar ou dinamizar a criatividade. “O artista morre quando se faz adulto. Se ele é incapaz do espanto, do horror, do medo, que só as crianças têm, não escreverá uma linha válida” (Nelson Rodrigues).
Mayer, Canísio. Só por hoje. São Paulo: Paulus, 2ª reimpressão, 2018.